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Lucro de R$ 10 bilhões: o renascimento financeiro da Americanas

Você viu o que aconteceu com as ações da Americanas (AMER3) nesta quinta-feira, dia 11? 

Elas dispararam nada menos que 97%! 

E tudo isso porque os investidores gostaram muito do que a companhia divulgou sobre seu resultado no terceiro trimestre. 


Dá só uma olhada: a Americanas apresentou um lucro líquido impressionante de R$ 10,28 bilhões nesse período. 

É um número gigantesco, equivalente a dez vezes o valor de mercado atual da empresa! 

Para você ter ideia do salto, no mesmo trimestre do ano passado, eles tinham registrado um prejuízo de R$ 1,63 bilhão. 

Esse lucro extraordinário veio, principalmente, do resultado financeiro. 

A empresa registrou um saldo positivo de R$ 14,2 bilhões nessa área. 

E você pode estar se perguntando: Como isso é possível, depois de tudo que a Americanas passou?

A explicação está no Plano de Recuperação Judicial que a empresa está executando. 

Esse montante reflete várias operações financeiras realizadas para reorganizar as finanças da companhia. 

Uma dessas operações foi a quitação das dívidas concursais, que teve um detalhe importante: um "haircut" — ou seja, um desconto — de cerca de R$ 5,4 bilhões para credores que escolheram a chamada Opção de Reestruturação II. 

Na prática, isso significa que a dívida original foi convertida em outras coisas, como ações, bônus de subscrição e novas debêntures. 

O restante da dívida foi pago em dinheiro, mas com desconto. 

Esse desconto acabou sendo contabilizado como ganho financeiro, o que inflou o resultado final. 

O mercado reagiu muito bem a esses números, porque mostram que a empresa está dando passos concretos para se recuperar financeiramente. 

Claro, ainda há muitos desafios pela frente, mas a notícia trouxe um sopro de otimismo para os investidores, e o reflexo disso apareceu nas ações, que praticamente dobraram de valor em um único dia. 

Essa recuperação surpreendente da Americanas levanta muitas questões sobre o futuro da empresa e como ela vai se reerguer após a crise. 

Por enquanto, o mercado parece estar mais confiante.